martes, 18 de abril de 2017

LA POSECION DE LAS TIERRA DE LOS PUEBLOS INDIGENAS DE BRASIL EN ENTREDICHO

Protesto de indígenas e quilombolas
A ascensão de Michel Temer ao Planalto em 2016 trouxe uma onda de confiança aos setores conservadores do Congresso. Sem Dilma Rousseff, haveria menos resistência no governo para pautas restritivas de direito. O clima é tão favorável que diversos políticos perderam qualquer pudor em suas declarações. Em poucos meses, os direitos de quilombolas e indígenas foram alvejados discursivamente por diversas figuras políticas que gravitam em torno de Michel Temer.
O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, afirmou que “terra não enche a barriga”. Indicado ao cargo pelo PSC, o presidente da Funai, Antônio Costa, disse ser necessário "ensinar os índios a pescar" e inseri-los no “sistema produtivo nacional”. Processado posteriormente por crime de racismo pelo Ministério Público Federal, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) insinuou que populações quilombolas não trabalham e que gasta-se “1 bilhão de reais” com eles.
Os comentários são, segundo entidades ligadas aos direitos dessas populações, sintomáticos da disputa pela demarcação de terras dos dois grupos minorizados e dos interesses dos ruralistas em colocar esse direito em xeque.
“A terra é essencial para fazer as demais políticas para essas populações avançarem. E esse direito básico, garantido pela Constituição de 1988, está sob ataque”, diagnostica Otávio Penteado, da Comissão Pró-Índio de São Paulo.
A Constituição de 1988, muito por conta de pressões do movimento negro, reconhece a dívida histórica do Estado brasileiro com as populações indígenas e quilombolas. O artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) afirma: “Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos”.
Só 165 comunidades possuem, no entanto, títulos emitidos. Outras 1.525 ainda aguardam a titulação. Há comunidades quilombolas em 24 estados, a maior parte no Maranhão, Bahia, Pará, Minas Gerais e Pernambuco. Os únicos sem ocorrências destas comunidades são o Acre e Roraima, além do Distrito Federal.
Apesar da garantia constitucional, a reparação caminha, há muito, a passos lentos. Em 2016, houve apenas uma titulação.
Os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos, como a saída do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas, não atingiram com a mesma intensidade as populações quilombolas e indígenas. Relatório divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social em 2013 revela que 55,6% dos adultos residentes em comunidades quilombolas vivem com fome ou sob risco de inanição.
A mesma realidade se reproduz na população infantil, com 41,1% das crianças na mesma condição. Foi constatada também grande vulnerabilidade social em índices como o acesso à água encanada, presente em menos da metade de domicílios, saúde e educação. Estima-se que há ao menos 214 mil famílias quilombolas no Brasil.
Quilombola
Moradora da Ilha de Marambaia, remanescente quilombola, mostra o que cultiva em sua roça
“Eles ficaram para trás”, diz Penteado. Nesse sentido, pontua, "informações" como a divulgada pelo deputado Jair Bolsonaro, de que o Estado gastaria 1 bilhão de reais por ano com as comunidades quilombolas, ajudam a dificultar ainda mais a situação. “Ele veicula essas 'informações' como se essas populações recebessem do Estado brasileiro tudo o que elas precisam. Quando, na verdade, é o contrário. O direito à terra é apenas tecnicamente reconhecido”, constata.
Segundo Penteado, dos 1,5 mil processos de titulação parados no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 80% deles estão na fase inicial de registro, que engloba o esforço de pesquisas, relatórios antropológicos, levantamentos cartográficos, entre outros. “Todo esse levantamento científico é caro, pois envolve viagens e estudos para embasar os relatórios. Isso exige recursos factíveis com a demanda de trabalho que precisa ser feito”, afirma.
O orçamento deixa isso claro. Em 2010, segundo informações do Portal do Orçamento, do governo federal, as ações que afetam diretamente as comunidades remanescentes de quilombos receberam financiamento de R$32,6 milhões da União. O dinheiro vai para ações que promovam a cultura afro-brasileira, as comunidades tradicionais e o programa Brasil Quilombola. Outra ação prevista, a gestão da política de desenvolvimento agrário, em 2010, teve orçamento zero naquele ano.   
Além disso, houve um corte importante para 2017 do financiamento da política de titulação de terras. A proposta enviada ao Congresso prevê 4,1 milhões de reais para esta rubrica, ante 8 milhões de reais designados para a atividade em 2016.
Além disso, a competência de delimitação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos foi transferida pelo governo de Michel Temer do extinto Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário para a Casa Civil. O receio é que, com a mudança, o andamento dos processos fique ainda mais vulnerável às pressões políticas.
Para Ronaldo dos Santos, coordenador-executivo da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Rurais Negras Quilombolas (Conaq), um dos maiores obstáculos para o avanço das políticas de titulação de terras é a atuação da bancada ruralista no Congresso Nacional. "São eles que não deixam que a pauta avance. E eles dominam o Congresso atualmente", diagnostica. 
"Um dos argumentos utilizados pelos ruralistas é que o percentual de terras dedicados aos indígenas e quilombolas inviabilizam o projeto de desenvolvimento nacional. Esse discurso nega a nossa nacionalidade, afinal, estamos falando de cidadãos brasileiros também", critica.  
Se nos governos anteriores faltava vontade política, no contexto atual há uma atuação contrária da esfera federal, tanto para os indígenas quanto para os quilombolas. Caso o cenário continue se agravando, a tendência é que a violência, em especial no campo, contra esses povos continue aumentando.
Em 2016, 61 pessoas foram assassinadas em decorrência de conflitos no campo. Desses, 13 assassinatos vitimaram indígenas e outros quatro eram quilombolas, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra. 
“São várias ações que mostram que realmente há uma política contrária a um direito básico, que é o direito à terra. É ele que tem sofrido mais ataques. Quando o ministro da Justiça fala para os indígenas que “terra não enche barriga”, isso questiona o direito básico delas, que é o direito à terra”, diz Penteado.

ENCUENTRO DE CONJUNTOS DE MUSICA ANCESTRAL HUANTA PERU

La imagen puede contener: 1 persona, texto

lunes, 17 de abril de 2017

EL AYNI Y LA PROSPERIDAD EN LA TRADICION ANDINA



Resultado de imagen para imagenes del templo de Kotosh



EL AYNI Y LA PROSPERIDAD
Nuestros mayores nos legaron el entendimiento de que todo lo que existe proviene de una fuente única y eterna  “Wiñay Qocha” Si interiorizamos este concepto podemos llegar a entender la fraternidad universal en su grandiosa expresión total. Hermanos de los seres humanos y de todas las manifestaciones de la naturaleza,y aun de los seres estelares.
Mas aquella fuente eterna  tiene su expresión en “Wiracocha Pachayachachi” el ser universal, compuesto por sus opuestos  complementarios “PachaTata y Pachamama” Padre y Madre Cósmicos  respectivamente.   De aquí parte el concepto esencial de la “Dualidad” que se expresa en todas las  formas y presencias  que existen en todos los planos de vida (Hanan Pacha,Kay Pacha,Uku Pacha y tal vez también en el Qäwa Pacha)        Para el Runa solo basta mirar para comprobar esta certeza,  Apu Inti y su par Mama Quilla, Los Apus y la Qochas,El Qara y su Warmi,el árbol padre y el árbol madre, las plantas y frutos de genero masculino y femenino y aun  las piedras femeninas y masculinas, que son las que tienen capacidad de ser trabajadas y aquellas que no.     De aquello comprendemos que la expresión real del ser no es la unidad,-es la Dualidad-permanentemente y en múltiples expresiones. Formas y presencias.      
Desarrollando este pensamiento, nuestros amautas nos dejaron por enseñanza, que solo el todo es”Completo”, entonces cada parte esta incompleto y solo alcanza su realización y plenitud en relación con el todo.    De aquí nace el sentimiento de “la Colectividad” muy propio del Runa andino”.  Entonces nuestra primera carencia es respecto a nuestra dualidad y la segunda es inobjetablemente  nuestra relación y vinculo con la existencia toda Terrenal y Cosmica.ya que solo de esa manera alcanzamos nuestra realización y armonía como seres humanos.
Si esto es así como hacemos para lograr esta armonía?   El medio para alcanzar este propósito que debiera ser el objetivo de nuestra vida, se resume en una premisa que alcanza su expresión como única y principal ley moral andina, amazónica “Es el Ayni”
La ley del dar y el recibir, solo dando y recibiendo creamos esa armonía que nos llevara a la plenitud y la satisfacción.  Por eso el Runa  hace  Ayni con su familia, con sus parientes, con sus vecinos, con sus amigos, con los forasteros, y permanentemente hace ayni con la naturaleza que lo rodea, con el rio, las lagunas, los  apus montañas, sus animalitos que cria, hasta con las piedras  que ha de utilizar para hacer sus cercos.  Y de manera muy especial con nuestra pachamama, en agradecimiento a la provisión que le prodiga, a nuestro Tayta Inti por la bondad de su calor y energía vivificadora que engendra vida en la Pachamama
El ayni que  hacemos con todos ellos tiene muchas formas,se expresa en cuidado,crianza esmerada,provision, atenciones. Una “Tinka” un quinto de Coca,un vaso de chicha, una oración silenciosa, granos de maiz,semillas ,florez.Toda muestra de afecto y preocupación por cualquier ser humano, o ser de  la naturaleza o el cosmos será una acción en el sentido del Ayni que llevara lo mejor de nuestros propósitos..  Al practicar el ayni ,damos  impulso a esa corriente de energía que fluye a través nuestro y va para todo el Cosmos.  Entonces si direccionamos esa fuerza energía con nuestra mano derecha   al dar, llegara esa misma corriente  de energía por nuestra mano izquierda, cualificada y acrecentada en la medida de nuestra intencionalidad. Si no lo hacemos de esa manera, estamos obstruyendo la corriente de energía universal, y sus efectos serán imprevisibles o acrecentaremos un vacio interior que será cada vez más grande, afectando nuestra capacidad para entender la plenitud y armonía de la vida. Cuanto más demos, más recibiremos ya que así mantendremos la  abundancia ilimitada  del Universo Wiracocha Pachayachachi  circulando en nuestras vidas. El fluir o afluencia es lo que permite precisamente la circulación, la que a su vez, permite la  abundancia ilimitada.
Al dar y recibir lo más importante es la intención., la intención ha de ser crear felicidad para el que da y para el que recibe. La felicidad  sustenta la vida y por lo tanto la abundancia.-Es tan sencillo como que si deseo alegría, doy alegría. Si deseo amor, doy amor. Si deseo  riqueza, ayudo a otros a conseguir riqueza.
Puedo dar también mis dones: sonrisas, atención, amor, una flor, una  oración, un buen deseo, es el modo de poner en circulación la prosperidad en mi vida y en la de  los demás. Es así mismo importante a comprometerme a soltar los pensamientos y acciones de carencia en mi vida, manteniendo en   circulación y presencia la abundancia ilimitada.
Existimos en un estado de abundancia todo el tiempo. Ya sea que tengamos lo que queramos o no, siempre tenemos abundancia en cada área de nuestra vida.
Cuando tenemos muchas cosas que no queremos en nuestra vida, por ejemplo, relaciones difíciles, un trabajo insatisfactorio, dinero insuficiente, problemas con amigos y familia, pensamos que no tenemos abundancia. Lo que, tenemos es una abundancia de muchas cosas que no nos gustan. ¿Quién es responsable que esto suceda así? De hecho no es el Universo Wiracocha Pachayachachi, simplemente responderá a nuestras peticiones.
Hay muchas razones, por las que no tenemos lo que deseamos o necesitamos esto es por costumbre, miedo, duda, lecciones kármicas, o nuestras creencias sobre cuánta felicidad, éxito, riqueza y amor merecemos. El Universo Pachayachachi nos da siempre lo que pedimos, solo debemos saber cómo llegar a él, la única forma es practicando permanentemente el ayni. Cuando pidamos algo, debemos también tener la convicción de que lo merecemos. Cambiar nuestras creencias sobre lo que merecemos es una de las cosas más difíciles que podemos hacer. Requiere vigilancia constante de nuestros pensamientos y palabras. Debemos hacer un esfuerzo genuino por recordar que somos poderosos, seres espirituales dignos merecedores de bienestar prosperidad y plenitud
 Una vez que hagamos carne y espíritu de aquello, podemos enfocar  nuestros esfuerzos en manifestar y en crear  abundancia que asumirá las formas de éxito, prosperidad, bienestar, salud alegría, amor y paz y armonía
Pongamos atención a nuestros pensamientos y palabras, revisemos nuestras creencias y cambiemos o desechemos  las que nos limiten. También estemos muy atentos para la acción, cuando las puertas se abran y las oportunidades se presenten y entren en nuestra capacidad de obrar. Creemos una abundancia de cosas que nos mantenga contentos para saludar cada nuevo día y vivir la vida que soñamos.   Solo practicando el Ayni permanentemente y en todas circunstancias y siendo agradecidos por lo que llega a nosotros, manifestaremos el poder de lograr abundancia y prosperidad y proveer armonía a nuestra vida.

                                    Illa Poma y Arusa Pacha  de la CEANA                                                                                   Quinto sol 5,018 E.A  Agosto 2010  

17 de ABRIL FECHA IMPORTANTE PUEBLO KUNA AYALA PANAMA

La imagen puede contener: una o varias personas y texto

lunes, 10 de abril de 2017

PROGRAMA TELEVISIVO ARMONIA INDIGENA POR CANAL TV CARACOL DESDE COLOMBIA


Armonía Indígena - Programa de Séptimo Día, Caracol TV

Como parte del cumplimiento de la Sentencia T-500 de 2016, de La Corte Constitucional, este domingo 9 de Abril ( Día de las Victimas ), a las 9 de la noche, el Canal de TV Caracol, emitirá el programa denominado ‘Armonía Indígena´.  Sentencia del 14 de septiembre del 2016, que determinó seis mes para su cumplimiento.

La Corte Constitucional, mediante fallo de tutela, ordenó al Canal Caracol y al director del programa Séptimo Día, Manuel Teodoro Bermúdez ( Oriundo de Nueva Orleans – EEUU),  dedicar  ¾ de un programa en su horario habitual, para permitirle a la Organización Nacional Indígena de Colombia - ONIC (organización demandante) defenderse frente a las acusaciones hechas contra los Pueblos Indígenas, y sus autoridades, organizaciones y líderes,  en la serie “Desarmonización, la Flecha del Conflicto”,  emitida en tres programas los días 26 de julio, 2 y 9 de Agosto del 2015.  Cuyo contenido demostró  “que es parte de la estrategia del sistema, para enlodar el buen nombre de los Pueblos Indígenas, y desvirtuar las ganancias historias,  que con sangre y muertos, hemos ganado”, indicó Luis Fernando Arias Arias, Consejero Mayor ONIC.

Luego de superar procedimientos, contenido  y alcance para concretar el programa, se concertó la  producción  en los mismos lugares y/o territorios, con autoridades de los respectivos Pueblos Indígenas que fueron referidos en dicha serie.

El programa Armonía Indígena (nombre determinado por la ONIC),  que responde a la orden de la Corte Constitucional, participan  Autoridades de  las Organizaciones de la ONIC  de los  pueblos Nasa y Yanacona – ACIN y CRIC, Arhuaco (CIT), Kankuamo (CRIK), Pijao (CRIT) y Wayuu (Aaciwasug y Yanama), bajo la orientación del Consejo Mayor de Gobierno ONIC, y a través de su Consejería del Sistema de Investigación, Información y Comunicación, conceptuaron la siguiente estructura: Presentación que da cuenta de la orden de la Corte, y luego seis cortes temáticos ( Justicia Indígena, Aspectos culturales, Tierra y Territorio, Actores ilegales, Consulta Previa), y al cierre mensajes referidos a cada uno de dichos temas.

Contextos y alcance:

En Colombia existen 102 Pueblos Indígenas de los cuales 66 pueblos se encuentran en grave riesgo de desaparición física y cultural, entre los cuales 35 ellos ha manifestado la Corte Constitucional en diferentes sentencias judiciales requieren una protección urgente del Estado colombiano. Es muy importante que los medios de comunicación no generen más violencia ni vulneración sobre los derechos de los pueblos indígenas, ni refuercen estereotipos que generen discriminación hacia ellos. Respetamos el derecho que tienen los medios de comunicación a informar, pero es preciso que esos mensajes de revisión hacia unos temas judiciales no sean generalizados a una responsabilidad colectiva de los Pueblos Indígenas.

Es importante destacar que la Constitución de 1991, reconoció unos derechos constitucionales a los Pueblos Indígenas que en ningún momento se pueden entender como una improvisación de los debates constitucionales;  los derechos que les reconocieron a los Pueblos Indígenas de Colombia son los derechos que el Sistema de Naciones Unidas ya había consensuado desde el Convenio 107 de la Organización Internacional del Trabajo del año 57,  para todos los países donde existen pueblos étnicos en el mundo y los derechos a la administración y justicia, los derechos a un gobierno, a las instituciones propias.  Por tanto,  no son improvisaciones de la Constitución del 91 sino que son realidades globales, realidades en Colombia de la existencia de los Pueblos étnicos, donde la colonización no pudo extinguirnos. 

La Jurisdicción Especial Indígena – JEI,  tiene grandes vacios; la primera problemática se refiere a una falta de institucionalidad debido a una omisión legislativa y a una discriminación histórica de los gobiernos en el Congreso de la República para poder regular una normativa con unas competencias claras, un régimen de inhabilidades claro para que la administración de justicia de Pueblos Indígenas.   Y este,  es quizás uno de los problemas más grandes que hay que resolver, pero esto no es culpa de los Pueblos Indígenas, esto es una realidad de discriminación étnica del Congreso de la República en el cual los Pueblos Indígenas hemos venido insistiendo en que se debe regular para que haya una institucionalidad. En Colombia, la Justicia Penal Militar tiene una institucionalidad, mientras que la Justicia Especial Indígena que también es una de las justicias reconocidas en la carta del 91 no ha podido desarrollarse porque no existe una normatividad y voluntad política para desarrollarla plenamente.

Somos conscientes de que los Pueblos Indígenas debemos avanzar para lograr una justicia que cuente con mecanismos de investigación, que cuente con un régimen claro de inhabilidades, de competencias, pero esto lo debemos hacer con una Ley de Coordinación a través de una norma que se expida en Consulta con los Pueblos Indígenas y el Congreso de la República, y ahí hay un primer problema que debemos resolver los Pueblos Indígenas y el Estado colombiano,  y es la creación de una institucionalidad para que los Pueblos Indígenas podamos acceder de una manera diferencial que pueda resolver todos estos conflictos que existen, no solamente con las comunidades indígenas sino también los conflictos para resolver cualquier problema que pueda haber con los Pueblos Indígenas.

Los Pueblos Indígenas tenemos derecho a administrar los recursos del Sistema General de Participaciones como las alcaldías, sin embargo eso no ha sido posible en estos 25 años, digamos que son las alcaldías que reciben los fondos de los recursos, y hay un problema muy grande, porque estos recursos sí es cierto de que muchos de los casos no lleguen a las comunidades porque se quedan en contrataciones y se quedan digamos en terceros, pero no necesariamente son terceros de los pueblos indígenas. Nosotros más que nadie somos de la idea de que es necesario hacer una investigación, es necesario revisar dónde se están quedando los presupuestos y es necesario que haya un control y también haya unas sanciones disciplinarias, pero no es cierto que los Pueblos Indígenas colectivamente seamos responsables de las malversaciones de fondos públicos dirigidos a pueblos indígenas.

Por su parte, el conflicto por la tierra y los despojos territoriales de los territorios ancestrales es una realidad histórica que el país debe reconocer, y es una deuda histórica que tiene el país con los Pueblos Indígenas en Colombia. Es necesario avanzar en unos diálogos que nos permitan entender cuáles son esos conflictos territoriales, puesto que son conflictos que no son de ahora, son conflictos que vienen desde la colonización, de la historia.

Por esto y muchos motivos, desde la ONIC hacemos el llamado para que este domingo 09 de abril no se pierda el capítulo 'ARMONÍA INDÍGENA', por el Canal de TV Caracol.


¡Sigan contando con nosotros para la Paz, nunca para la guerra!

EL ORIGEN DE LAS MUJERES SEGUN LOS TOBAS DE ARGENTINA


Toba es el apelativo en guarani, con el cual se conoce a una etnia del grupo pámpido que hacia el siglo XVI habitaba gran parte del Chaco Grande y del Chaco Austral. 
.
Cuando recién comenzó a existir la tierra, había algunas personas, pero eran muy poquitas, y no había ninguna mujer. Solamente había hombres, pero no eran seres humanos como nosotros porque no habían nacido de mujeres. Por eso aquellos hombres para poder reproducirse dijeron: Vamos a usar calabazas secas. Entonces tomaban calabazas secas (como las que se usan para tomar el mate) y depositaban en ellas los reproductores y las tapaban muy bien con cera que sacaban de los panales de avispas. Pero cuando llegaba el nacimiento de las criaturas, ellas querían alimentarse y comenzaban a chupar la tierra porque no tenían leche para mamar y luego se morían por alimentarse solamente de tierra.

Esos hombres iban mucho al río, a pescar para comer. Después se volvían a sus casas y comenzaban a prepararse la comida. Comían cosas crudas, pues no había fuego tampoco. Un día que fueron a pescar, dejaron a uno de ellos para cuidar la comida que tenían en sus casas. Cuando ya estuvieron lejos, el que dejaron de casero escucho risas y percibió que las risas venían de lo alto. Entonces levanto la mirada y vio que venían unas cuantas mujeres, bajando del cielo. Cuando él se fue hacia ellas, queriendo enfrentarlas, ellas lo golpearon en la boca con un pedazo de braza y él no pudo hablar más. Entonces le robaron la comida y se fueron de nuevo para arriba.

Ese hombre que fue dejado como casero era un Loro, y pasó mucho tiempo hasta que regresaron los otros hombres, sus compañeros. Ellos venían muy cargados de peces. Y delante de ellos venían uno llamado el Zorro Sagaz, todo enrojecido por la sangre de una presa, y caminaba delante de ellos. Y cuando llegaron a sus casas comenzaron a prepararse su comida. En ese momento vieron que les habían robado la comida que dejaron antes. Entonces le preguntaron el Loro:- ¿De donde venían los que robaron la comida? Entonces el loro indicó con la mano hacia el cielo, porque el no podía hablar, ya que su boca había sido golpeada con un tizón de fuego.

Al otro día, esos hombres se fueron a pescar de nuevo. Esta vez dejaron de casero a uno llamado Aguila, que era un águila chiflón, que chiflaba de esta manera: “Viuf, viuf”. Y si alguien venia, el Aguila iba a chiflarles y les iba a avisar.

Cuando sus compañeros se habían alejado, el Aguila se escondió. Poco después escuchó que venían las mujeres, y mientras venían, se reían todo el tiempo. Entonces él se dijo: -Ellas son las que vinieron antes. Las mujeres cada vez se acercaban más a la tierra, bajando en una soga desde el cielo, y cada vez que bajaban un poco más, les salía un resplandor que iluminaba el lugar. Cuando la soga tocó la tierra, ese hombre llamado Aguila quedó enceguecido, y las mujeres le echaron brazas encima. Él pegó un salto para escaparse, pero ya había sido quemado. Ellas volvieron a robarles la comida que guardaban en las casas.

Más tarde volvieron los otros hombres aquellos, y el Aguila les explicó lo sucedido. Y agregó: -Yo digo que solamente el compañero Chiiquí (el Carancho) pueda saber la manera de atraparlas. Entonces el Carancho dijo: - Sí, mañana voy a hacer mi plan, cuando ellas aparezcan. Porque primero tengo que verlas y saber bien de dónde provienen. Entonces el llamado Chiiquí quedó de casero. Y dejaron convenida una señal. Si él las estaba capturando, tenia que chiflar “Viuf, viuf”. En caso de que no pudiese contra ellas, tendría que escaparse.

Al otro día, ellos se fueron otra vez a pescar. Y cuando ya se habían alejado bastante, el Chiiquí escuchó que venían las mujeres. Cuando estuvieron cerca de la tierra, el Chiiquí se dijo dentro suyo: - Ellas son poderosas. Pero yo también soy poderoso, como ellas. Y las miraba para arriba. Con toda rapidez voló hacia el cielo, y cuando ya estuvo en medio del cielo, agarró la soga y la cortó. Las que estaban abajo de la soga cortada se cayeron, y las que estaban arriba del corte se escaparon, volviéndose hacia el cielo.

Entonces, aquel llamado Chiiquí con toda rapidez se fue hacia donde se hallaban los otros, que estaban pescando, y dio unos fuertes chiflidos “Viuf, viuf” (que era la señal convenida). Los otros se dijeron: - Rápido, vamos para allá, seguro que Don Chiiquí las está capturando. El que era el jefe, el más grande en estatura, llamado Tuyango, se fue adelante. Toda su ropa era roja. Pero el Zorro Sagaz corrió más rápido y llego primero que todos ellos, que tenían alas (únicamente el Zorro Sagaz no tenia alas ni plumas). El zorro observó hacia todos lados y vio una mujer, la más bonita de todas, y se apoderó de ella y la metió dentro de su casa y sin perder tiempo la cubrió con su cuerpo y copuló.

Pero la mujer le cortó su miembro reproductor y se lo comió con la vulva, y el zorro Sagaz salió corriendo de su casa, mostrándose muy dolorido. Los otros le preguntaron: - ¿ Que le pasó, que le pasó? Y él respondió:- No tengo más el miembro viril, es como si ella tuviese dientes en la vulva, que me arrancaron el miembro. Ahora no lo tengo más. Así fue accidentado el Zorro Sagaz, y los otros le decían: - ¿Acaso no puede resolver su problema? Entonces él dijo:- Voy a buscar la manera de arreglarlo. Se fue a caminando por adentro de un monte hasta que encontró un árbol Garabato, y le saco una ramita, y la limpió muy bien, y luego se la injertó en el lugar del miembro que había perdido. Por eso, hasta el día de hoy se puede notar que los zorros tienen una cicatriz por causa de ese defecto. Después del Zorro Sagaz, todos agarraron para sí mujeres

viernes, 7 de abril de 2017

REPRESION AL PUEBLO PUREPECHA MICHOACAN MEXICO

Por el momento y desafortunadamente se reportan 3 muertos y decenas de heridos algunos de gravedad, muchas y muchos hermanos Purépecha desaparecidos y 38 presos políticos. Las autoridades gubernamentales correspondientes muestran una vez más su falta total de capacidad para dar solución pacífica a todos los conflictos comunales de antaño. 

Hoy las tierras fueron regadas con sangre, mañana esas tierras florecerán dignidad, los ríos gritaran el nombre de los desaparecidos, el viento en los arboles pronunciaran el nombre de los asesinados, es por eso que jamás olvidamos, es por eso que jamás nos derrumbamos, sus almas se convierten en semillas de autonomía y dignidad, el maíz crecerá rojo y nuestra gente se alimentará de digna rabia. ¡Juchári Uinápikua! Del muro de facebook de Jimena Baltazar.



A la opinión pública.
Al pueblo en general.

Por los recientes hechos, llenos de soberbia, represión y autoritarismo por parte de Silvano Aureoles Conejo gobernador del estado de Michoacán y aspirante a ser presidente de los estados unidos mexicanos.

En el nefasto acto de brutal violencia en la comunidad indígena de Arantepacua, (municipio de Nahuatzen, Michoacán, México) en contra del pueblo; niños, mujeres, ancianos, estudiantes, maestros, indigenas, en el uso excesivo de fuerza por el solo motivo de defender su, tierra, su derecho, su libertad, su autonomía.

Exigimos alto total a los ataques en contra del pueblo de Arantepacua y cese al hostigamiento en esta comunidad así como el respeto a cualquier manifestación del pueblo.
Los actos de manifestación se dan por la falta de capacidad de diálogo y de solución por parte de los gobiernos y sus representantes en este caso la incapacidad recae en Silvano Aureoles Conejo.

Tras las fallidas políticas implementadas, los cientos de promesas no cumplidas, la violencia generalizada y la falta de credibilidad del gobierno, el pueblo empieza a tener clara la ruta, la organización del pueblo las luchas hermanadas.

Repudiamos el actuar de Silvano Aureoles Conejo y de sus servidores públicos, exigimos alto a la represión en todas sus modalidades, están para representar al pueblo y protegerlo. No para golpearlo, reprimirlo y asesinarlo. Manifestamos que si no tienen la capacidad de resolver los problemas del estado, saquen las manos de este.

¡¡¡El pueblo unido jamás será vencido!!!
¡¡¡Fuera Silvano del Gobierno de Michoacán!!!
¡¡¡Presos políticos libertad!!!
¡¡¡Hasta que la dignidad se nos haga costumbre!!!



Momento exacto en el que los policías asesinan "al de rojo" al adolescente estudiante 

Nombres de los difuntos, en paz descansen:
Francisco Jiménez Alejandre.
Carlos Jiménez Crisóstomo.
Gustavo Hernández Cuenete. (15 años, menor de edad).

COMUNICADO DESDE EL LOF ROFUE MAPUCHES CHILE

Cadem: Casi un 40% cree que grupos violentos de La Araucanía son chilenos no mapuches

Desde el Lof Rofue en resistencia.
Ante los últimos allanamientos en menos de dos meses en nuestro territorio declaramos que:
Siempre hemos tenido la disposición de apoyar al proceso de liberación de nuestro pueblo a través de la recuperación territorial enfocada a particulares, como lo es el predio Pritzque y el usurpado por la iglesia católica.
Con la excusa del conflicto con este último agente evangelizador, se ha justificado una escalada de amedrentamientos como seguimientos, detenciones injustificadas, interrogatorios, con objetivo de tener excusa para intervenir diversas comunidades en resistencia, dando respuesta al poder económico de este país, como las forestales, latifundistas y toda empresa transnacional que depreda el territorio Mapuche.
En ese marco, este finde semana pasado, sucedieron más de 12 allanamientos simultáneos, 6 de ellos en Rofue, con la orden de " registro e incautación ", gracias a una investigación desformalizada de " quema de iglesias ". Sin embargo, por la prensa hemos sabido que es sólo la excusa para ser investigados por Asociación ilícita.
Creemos que esto obedece a la desesperación por parte del Ministerio Publico de inculpar a distintos Lofche criminalizando nuestras demandas. Ejemplo de ello es el caso lushinger, que sin prueba verídica alguna mantiene más de un año a nuestros peñi y a la Machi Francisca presos, en un montaje de la FIAC y PDI.
Ahora en los últimos operativos denunciados, se allanó nuevamente la casa de dos Machi, en donde se ha hecho costumbre transgredir elementos sagrados propios de nuestras autoridades ancestrales (Rewe, Kultrunes).
No descartamos que seamos próximo blanco de una nueva arremetida judicial, de la que se hace hoy parte la Iglesia católica, cuyos abogados son querellantes en acusaciones a nuestra comunidad. Es indignante constatar que después de 500 años, siguen en su santa Inquisición, sacando adultos mayores y niños de sus hogares, demonizando bajo lógicas actuales de justicia a nuestros Machi y tratando de quitar la dignidad que aún no le han podido arrebatar a nuestro pueblo.
Por último, declaramos como Lof que no renunciaremos a la recuperación efectiva de los predios que nos han arrebatado, que está en manos de particulares y de la iglesia (controlados por el obispado de Villarica).
LIBERTAD A TODOS LOS PRESOS POLÍTICOS MAPUCHE
FUERA EL PODER CAPITAL DEL WALLMAPU
MARICHIWEW

RECARGADOS CON NUEVAS ENERGIAS

UNAS ENORMES  DISCULPAS A NUESTROS LECTORES ESTUVIMOS UN BUEN TIEMPO VISITANDO LOS CAMINOS DEL CAPAC ÑAN AL SUR DE NUESTRO CONTINENTE
RECARGADOS CON NUEVAS ENERGIAS LES DAMOS LA BIENVENIDA 
tukuy sonqoywan

LOS EDITORES